Inovar vai muito além do desenvolvimento de novos produtos ou serviços. A inovação se tornou imperativo para qualquer tipo de negócio e é capaz de impulsionar a economia de países
O mundo da Indústria 4.0, da internet das coisas e de tecnologias comandadas pela inteligência artificial, é uma realidade hoje graças à capacidade que as empresas têm de inovar.
Mas não se deve restringir a inovação as transformações radicais ou que exigem elevados investimentos. Inovar é basicamente gerar valor para o negócio por meio de um novo produto, processo ou serviço. Se não gerar benefícios para a empresa, a novidade pode até ser uma invenção, mas não será inovação.
As empresas inovam em modelos de negócios, processos, serviços ou produtos, que podem ser novos para empresa, para seu mercado ou para o mundo. Empresas que inovam são mais competitivas, tendem a pagar melhores salários e empregar profissionais mais qualificados. Países reconhecidos pela inovação se destacam no mercado global. Por isso, os governos adotam políticas de inovação para impulsionar o crescimento econômico e a competitividade.
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Nesta página você vai encontrar:
Qual é o conceito de inovação?
Quais são os tipos de inovação?
Por que é importante investir em inovação?
O Brasil no ranking mundial de inovação
Qual o conceito de inovação?
Você já se perguntou qual o conceito de inovação? Inovar é criar algo novo, é introduzir novidades, renovar, recriar. A inovação é sempre tida como sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente.
Um dos grandes pensadores da inovação, o economista e cientista político austríaco Joseph Schumpeter, tinha claro que a inovação é o motor do crescimento econômico. Criou o conceito de "destruição criativa", que pode ser resumido na ideia de destruir o antigo para criar algo novo, um processo intrínseco à dinâmica do capitalismo.
Outro austríaco também entusiasta da inovação, Peter Drucker, escritor e professor, dizia que a inovação era a habilidade de transformar algo já existente em um recurso que gere riqueza. "Qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já inexistentes constitui inovação”, afirmou em 1987.
Mas como podemos definir o que é inovação hoje? De acordo com o Manual de Oslo, a publicação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tida como referência mundial para os conceitos e metodologia para analisar a inovação nas empresas, a inovação pode ser definida como:
“...um produto ou processo novo ou aprimorado (ou uma combinação dos dois) que difere significativamente dos produtos ou processos anteriores da empresa e que tenha sido introduzido no mercado ou colocado em uso pela empresa”.
Um dos componentes centrais desse conceito de inovação é o conhecimento, seja ele prático, técnico ou científico. O conhecimento serve como base para o processo de solução de problemas, prospecção e criação de novos negócios ou melhorias inéditas no processo produtivo, ou seja, inovações.
Outro componente decisivo para se conceituar a inovação é a implementação, já que é ela quem diferencia inovação de outros conceitos, como o de invenção. Ou seja, a inovação se concretiza quando ela é colocada em uso ou disponibilizada para o uso de quem quer que seja. Ela deve sair do papel, ser aplicada.
Inovar é transformar uma ideia em solução com criatividade. Inovar é fundamental para empresas de qualquer setor e porte, e, claro, para um país. A inovação é um dos motores do crescimento. É por isso que a maioria das nações adota uma série de políticas públicas para estimular as atividades de inovação, seja no setor produtivo, na educação, no governo, na saúde, na segurança ou em infraestrutura.
Inovar é uma necessidade que nos acompanha desde que o mundo é mundo. A inovação nas organizações não é diferente. É uma peça-chave para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias, métodos, formas de trabalhar e de se relacionar com os diferentes públicos que se tornam mais próximos com a transformação digital. E isso demanda, a cada dia, mais transformações.
A inovação é o centro da estratégia para o desenvolvimento da indústria nacional. Nesse sentido, a agenda de inovação é urgente e precisa ser tratada como prioridade para o país, assim como a cultura da inovação deve fazer parte do DNA das empresas. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), priorizar a inovação é uma das chaves para o crescimento sustentável do Brasil.
Quais são os tipos de inovação?
Por mais amplo que seja o conceito de inovação, existe algum consenso sobre quais são seus principais tipos. Como é possível inovar em diferentes contextos, pesquisadores da inovação e formuladores de políticas públicas adotaram recortes do conceito mais abrangente de inovação para melhor analisar suas características, a frequência com que ocorrem nas empresas e quais são as condições para que aconteçam.
Novamente, a referência mais adotada mundialmente é o Manual de Oslo, especificamente sua última edição de 2018. Para diferenciar os contextos da inovação como um processo ou como um resultado, o Manual adota os termos atividades de inovação (processo) e inovação empresarial (resultado). A definição destes termos são as seguintes:
Atividades de inovação: incluem todas as atividades de desenvolvimento, financeiras e comerciais realizadas por uma empresa que se destinem a resultar em uma inovação para a empresa.
Inovação empresarial: é um produto ou processo de negócios novo ou aprimorado (ou uma combinação disso) que difere significativamente dos produtos ou processos de negócios anteriores da empresa e que tenha sido introduzido no mercado ou colocado em uso pela empresa.
Para se referir à uma inovação considerando seu propósito, o Manual estabelece dois principais tipos, de produto e de processo. O termo produto inclui em sua definição também novas ofertas de serviços prestados pelas empresas. Já em processo se compreendem os processos produtivos da empresa e suas atividades de logística e pós-venda. Portanto, a inovação em produto ou processo são conceitos centrais para definir e analisar a inovação e seus resultados nas empresas. Portanto, a definição precisa desses conceitos é:
Inovação de produto: é um produto ou serviço novo ou aprimorado que difere significativamente dos bens ou serviços anteriores da empresa e que foram introduzidos no mercado.
Inovação de processo: é um processo de negócios novo ou aprimorado para uma ou mais funções de negócios da empresa que diferem significativamente de seus processos de negócios anteriores e que foi colocado em uso na empresa.
Qual a relação entre ciência, tecnologia e inovação?
A inovação está presente em diferentes áreas, embora seja comum associá-la ao desenvolvimento científico e tecnológico.
Isso ocorre porque ciência e tecnologia são elementos que frequentemente acompanham a inovação. A ciência, por meio da pesquisa, básica ou aplicada, contribui com novos conhecimentos e metodologias que podem ser aplicados pelas empresas. A tecnologia, essa mais próxima da atividade produtiva, oferece as ferramentas e soluções para o setor produtivo, seja na criação de produtos ou serviços. Em tempos de transformação digital, em que as tecnologias digitais são aplicadas em quase todas as esferas de nossas vidas, a tecnologia e a inovação se retroalimentam. Nesse processo, novas tecnologias são criadas, frutos da inovação tecnológica, para levar mais produtividade, mais valor e mais benefícios aos clientes.
A inovação científica e tecnológica tem poder transformador, como pode ser observado em todo o mundo em decorrência da pandemia da COVID-19. A produção de novas vacinas em tempo recorde demandou que laboratórios, empresas do setor farmacêutico e da indústria de transformação direcionassem suas atividades para a pesquisa, desenvolvimento e inovação. Segundo a OCDE, na publicação Science, Technology and Innovation Outlook 2021, foi por meio da ciência, tecnologia e inovação que os países que melhor responderam à crise da Covid-19 conseguiram proteger seus cidadãos e suas economias.
Além disso, empresas e pessoas estão cada vez mais conectados por meio das inovações em comunicação e isso vem alterando profundamente nossa forma de viver e a cultura das empresas. As empresas adotaram novas tecnologias, implementaram processos inovadores e, com isso, as relações interpessoais também foram afetadas. O teletrabalho ganhou proporções não imaginadas e os aplicativos de mensagens, as vídeo-chamadas e diferentes softwares passaram a ocupar parte relevante do tempo dos trabalhadores.
No processo de inovação tecnológica, seja em grandes, médias ou pequenas empresas, ou também nas startups, são desenvolvidas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) capazes de produzir novos conhecimentos. Mas as inovações não derivam necessariamente de P&D. Inovações consideradas mais incrementais podem ser resultado de novo uso ou uma nova “roupagem” dada a algo conhecido. Essas inovações, muitas vezes, são consideradas incrementais, pois não exigem grandes investimentos em pesquisa, embora possam gerar importantes retornos para as empresas. .
Apesar de muito se falar sobre essas distinções, inúmeras empresas dizem não saber inovar. E muitas ainda entendem inovação como algo complexo e de custo elevado.
Segundo uma pesquisa feita com 100 CEOs de empresas brasileiras em 2019 e divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apenas 6% deles consideravam a indústria nacional muito inovadora. Para 49% dos entrevistados, o grau de inovação da indústria brasileira é baixo ou muito baixo.
Neste cenário, é preciso disseminar conhecimento sobre como inovar e sobre que tipo de apoio existe para as empresas que realizam projetos de inovação. Outra prioridade, é tornar mais próximas empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), unindo Ciência, Tecnologia e Inovação, de modo estimular todo tipo de inovação empresarial, das incrementais as radicais.
Por que é importante investir em inovação?
Realizar investimentos em inovação é um imperativo para empresas de todo o mundo. Empresas que inovam mais, crescem mais. Além disso é preciso manter a empresa alinhada com as novas tecnologias e tendências para que seja possível desenvolver melhores produtos, reduzir custos, otimizar processos, aumentar a produtividade, tornar ambientes de trabalho mais seguros e melhorar a relação com clientes, além de aumentar o lucro e os benefícios sociais.
Criar soluções capazes de atender ou mesmo antecipar as demandas de um mundo cada vez mais conectado e global impende que o negócio se tornar obsoleto.
Investir em inovação melhora não apenas a competitividade de empresas, mas também de países. Com empresas mais inovadoras, países como o Brasil podem reduzir a distância até a fronteira tecnológica e em relação aos países líderes do mercado global, aumentando assim a geração interna de riqueza. Por isso, investir em inovação é investir no crescimento da economia com vistas ao desenvolvimento social, afinal, não há desenvolvimento sem crescimento.
De acordo com o Instituto de Estatísticas da UNESCO, agência de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2017 (ano mais recente disponível), o Brasil se encontrava entre os dez países que mais investiram em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Ainda que o investimento em P&D seja um dos motores da inovação, o Brasil ainda precisa melhorar nos rankings de inovação.
Gastos Públicos e Privados em P&D em 2018
FONTE: UNESCO Institute for Statistics, junho de 2020
Gross Domestic Expenditure (GERD)
Valor para 2017
Purchasing power parity (PPP$)
A relação entre o desenvolvimento econômico e a inovação fica ainda mais clara se observarmos os países líderes do mercado mundial. Enquanto Coreia investiu, em 2018, mais de 4% de seu PIB em P&D e a Alemanha investiu mais de 3%, o Brasil investiu pouco mais de 1%.
Gastos em P&D em relação ao Produto Interno Bruto (P&D) por ano de países selecionados
Fonte: Banco Mundial, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), MCTIC – 2021
O Brasil no ranking mundial de inovação
O Brasil ocupa a 62ª colocação, entre 131 países, no Índice Global de Inovação (IGI), segundo o levantamento mais recente divulgado em 2020 pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI - WIPO, na sigla em inglês), em parceria com a Universidade de Cornell (https://www.cornell.edu/) e a Insead (https://www.insead.edu/).
A Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), uma iniciativa da CNI, é parceira na divulgação do IGI desde 2017.
Os mais bem colocados na última edição do ranking de inovação são Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Singapura, Alemanha e Coreia do Sul.
Apesar de melhorar quatro posições entre 2019 e 2020, a 62ª colocação não é compatível com o fato de o Brasil ser a 9ª maior economia do mundo. Em entrevista à Agência CNI de Notícias na época de divulgação do estudo, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse que o Brasil continua numa posição muito abaixo do potencial que possui. "Precisamos melhorar o financiamento à inovação, fortalecer parcerias entre governo, setor produtivo e academia, estruturar políticas de longo prazo e priorizar a formação de profissionais qualificados”, destacou o dirigente da CNI.
Ainda segundo o Índice Global de Inovação, o Brasil é o quarto país mais inovador entre as 37 nações da América Latina e Caribe analisadas. Fica atrás do Chile (54ª posição), México (55ª) e Costa Rica (56ª). A América Latina aparece no relatório como uma das regiões do mundo mais mal classificadas.
A metodologia do IGI é composta por 80 indicadores que são utilizados para o cálculo de três medidas de inovação: a) Insumos de Inovação; b) Produtos de Inovação; e c) o ranking geral do GII - média simples dos subíndices (a) e (b). Essas três medidas são compostas por diversos pilares que compõem os pontos fracos e pontos fortes doas países analisados.
Estrutura do Índice Global de Inovação 2
No caso do Brasil, seus pontos fortes, sua posição no ranking e a movimentação com relação à 2019 são:
- Capital humano e pesquisa: 49º (-1)
- Infraestrutura: 61º (+3)
- Sofisticação empresarial: 35º (+5)
- Produtos de conhecimento e tecnologia: 56º (+2)
Já seus pontos fracos são:
- Instituições: 82º (-2)
- Sofisticação de mercado 91º (-7)
- Produtos criativos: 77º (+2)
Inovação na Indústria
A inovação torna as empresas mais preparadas para vencer no mercado. É por meio dela, por exemplo, que empresas industriais podem ampliar sua produtividade e, consequentemente, reduzir custos e aumentar sua competividade nacional e, possivelmente, internacional. Inovações nos modelos de negócio, lançamento de novos produtos e melhoria de processos produtivos são essenciais, principalmente devido às mudanças tecnológicas proporcionadas pela Indústria 4.0.
Apesar de sua relevância para os negócios, a capacidade de inovação das empresas do Brasil ainda é pouco desenvolvida. Segundo dados da última Pesquisa de Inovação (Pintec), realizada a cada três anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas cerca de 1/3 (33,9%) das empresas da indústria realizaram algum tipo de inovação entre 2015 e 2017. Essa proporção tem se mantido abaixo de 40% desde o início da produção desses indicadores nacionais no ano 2000.
Para tentar impulsionar o avanço do país nessa área considerada tão estratégica para o desenvolvimento econômico e social, a CNI tem participado ativamente desse debate por meio da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento criado em 2008 que tem entre seus objetivos incentivar as empresas a colocarem a inovação no centro de suas estratégias de negócios.
A MEI se consolidou como o principal fórum de articulação entre o setor empresarial, governo, academia e demais instituições que atuam em favor da inovação o país. Sua agenda de prioridades inclui o aprimoramento do marco regulatório da inovação, a modernização do sistema de financiamento e a melhoria dos cursos de engenharia, entre outras medidas.
Ações do Sistema Indústria em prol da inovação
O Mapa Estratégico da Indústria para o período entre 2018 e 2022 traça as metas e iniciativas das diversas áreas de atuação do Sistema Indústria para apoiar o desenvolvimento econômico do país.
Para a inovação, as orientações da CNI são:
Objetivo:
Ampliar a inovação em produtos, processos e modelos de negócios
Meta:
Aumentar a taxa de inovação, de 36,4% para 45,0%
Iniciativas:
Promoção da inovação em produtos, processos e modelos de negócios;
Promoção dos projetos de inovação aberta com ICT, startups e cadeias de valor;
Disseminação de informações e serviços em inovação;
Promoção da adoção de tecnologias associadas à Indústria 4.0;
Promoção da relação ICT-empresa;
Entre outras importantes ações da CNI, da MEI e do Sistema Indústria para fomentar a inovação no Brasil, estão as seguintes:
- Parceria CNI-SOSA de Inovação Aberta
- Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria
- Publicação “Inovar é desenvolver a indústria do futuro” com 30 casos de inovação na indústria
- Portal MEI Tools, ferramentas para promover a inovação nas empresas
- InforMEI, a revista digital da MEI
- Grupo de Trabalho MEI de Engenharia / STEAM
- Grupo de Trabalho MEI Indicadores de Inovação
- Imersões em Ecossistemas de Inovação
- NAGI Digital, Rede de Núcleos de Apoio à Gestão da Inovação
- Operação da Rede Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia
- Plataforma de Inovação para a Indústria (Sebrae, SESI, SENAI)
- Centros de Inovação do SESI
A inovação no mundo pós-pandemia
Para enfrentar a pandemia e o cenário pós-pandemia, aumentar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação é fundamental. No entanto, nesse quesito o Brasil rema contra a corrente.
“Estamos na contramão do que está acontecendo no mundo. Os países reconheceram a importância da inovação e investiram mais em P&D.”, disse Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI durante evento promovido pela Folha de S. Paulo em março de 2021.
Ainda segundo Sagazio, as empresas brasileiras só se adequarão à transformação digital se for criada uma política nacional de CT&I e apoio às indústrias, a exemplo do que se vê em países avançados, como Estados Unidos e Alemanha, que possuem estratégicas de longo prazo focadas no apoio à manufatura avançada.
A pandemia também deixou claro que as empresas com tecnologias da Indústria 4.0 estão sabendo lidar muito melhor com a atual situação do planeta.
Já uma pesquisa publicada em julho de 2020 pela CNI revelou que 83% dos executivos de empresas brasileiras afirmaram que precisarão de mais inovação para crescer ou até mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.
Para ajudar as empresas a inovar para superar a pandemia, a CNI e a MEI lançaram uma publicação que reúne algumas medidas e recomendações que você pode acessar aqui. https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/como-inovar-para-superar-a-pandemia/
META
Aumentar a taxa de inovação, de 36,4% para 45,0%
INICIATIVAS
- Promoção da inovação em produtos, processos e modelos de negócios
- Promoção dos projetos de inovação aberta com ICT, startups e cadeias de valor
- Disseminação de informações e serviços em inovação
- Promoção da adoção de tecnologias associadas à Indústria 4.0
- Promoção da relação ICT-empresa